As famílias dos passageiros da lotação soterrada no desabamento do metrô de São Paulo receberão indenização total de R$ 300 mil. O valor será dividido pelo número de vítimas fatais, ainda não confirmado. Se forem três, conforme suspeita a equipe de resgate, cada família receberá R$ 100 mil. Se forem dois, serão R$ 150 mil.
A informação é de Paulo Roberto dos Santos, vice-presidente da cooperativa Transcooper, dona do micro-ônibus. Segundo ele, as famílias do motorista e do cobrador receberão um valor menor (R$ 28 mil cada), além de cesta básica por 24 meses e assistência psicológica.
Os R$ 300 mil referem-se ao seguro exigido pela prefeitura para microônibus usados no transporte coletivo: R$ 100 mil para danos corporais, R$ 100 mil para danos morais e R$ 100 mil para danos materiais.
Paulo Roberto dos Santos afirmou que a empresa vem prestando total auxílio aos parentes, com psicólogos, enfermeiras, assistentes sociais e assessores jurídicos. Segundo ele, os assessores jurídicos estão tratando dos trâmites para o sepultamento das vítimas.
Desde o acidente, ocorrido sexta-feira, desapareceram sete pessoas. Até agora, três corpos foram resgatados: do motorista de caminhão Francisco Sabino Torres, da aposentada Abigail de Azevedo e da advogada Valéria Alves Marmit, esta última passageira da lotação.
O outro passageiro é o funcionário público Márcio Alambert e o terceiro seria o office boy Cícero Augustino da Silva. Mas o resgate também trabalha com a possibilidade de que havia apenas quatro pessoas no micro-ônibus.
Os outros soterrados são o motorista Reinaldo Aparecido Leite e o cobrador Wescley Adriano da Silva.