O presidente do PCdoB, Renato Rabelo, criticou a regra de cálculo da cláusula de barreira, por não levar em conta os votos para o Senado nem para a Presidência da República. “O Psol teve mais de 6,5% dos votos para presidente na última eleição, e o PCdoB fez 7,5% para o Senado, mas nada disso vale. É um critério parcial”, avaliou Rabelo, que participa de seminário sobre reforma política.
Para Rabelo, a cláusula é uma cópia malfeita de dispositivo adotado na Alemanha, onde só há uma eleição nacional. Segundo o presidente do PCdoB, a cláusula de barreira deve ser vista como uma aberração, pois pode criar deputados com direitos desiguais e, por conseqüência, eleitores de segunda categoria. Ele destacou também que, no Brasil, os partidos já enfrentam uma primeira barreira, que é o quociente eleitoral.
O ato contra a cláusula de barreira ocorre no auditório Nereu Ramos, na Câmara.