O repúdio à corrupção e à manutenção do modelo econômico foi manifestado hoje à noite (26/03) na “Carta de Curitiba”, divulgada pelo Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, em condenação ao atual governo. Embora as denúncias envolvendo o ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República, Waldomiro Diniz, não tenham sido citadas explicitamente, um dos pontos da Carta repudia “todas as formas de corrupção, na defesa da dignidade do povo brasileiro”.
A “Carta de Curitiba” marcou o encerramento de dois dias de reunião das 27 Seccionais da OAB, sob o comando do presidente nacional da entidade, Roberto Busato. O documento condenou veementemente, em um de seus pontos, “à manutenção do modelo econômico excludente, injusto e concentracionista que tem agravado os índices sociais de desemprego e aumentado a violência que assola o País”.
A defesa de um Judiciário independente e das prerrogativas profissionais dos advogados, ao lado do apoio à reforma da legislação processual e do combate permanente à proliferação dos cursos jurídicos de má qualidade, são outros pontos de destaque da Carta. Segue a íntegra do manifesto dos advogados: