Os promotores da comarca de Rio Bonito ofereceram, na tarde desta quarta-feira (28/03), denúncia contra Adriana Ferreira Almeida e outros cinco acusados do assassinato de Renê Senna, no dia 7 de janeiro, em um bar na localidade de Lavras, Rio Bonito. A viúva do milionário da Mega-Sena foi denunciada como mandante do crime, por ter oferecido aos comparsas promessa de recompensa para planejarem e executarem o crime e pode pegar até 30 anos de prisão por homicídio qualificado. Os promotores Guilherme Macabu Semeghini e Marcele Moreira Tavares Navega também pediram ao juízo da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito a prisão preventiva dos acusados.
Os outros acusados – Anderson da Silva de Souza, Ednei Gonçalves Pereira, Janaína Silva de Oliveira, Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente – também foram denunciados por homicídio qualificado e podem pegar pena de até 30 anos de prisão. As penas de Anderson e Ednei podem aumentar em mais 15 anos porque eles foram denunciados também por roubo qualificado – roubaram a pochete da vítima após o crime, que continha uma arma de fogo e uma quantia em dinheiro.
De acordo com a denúncia, Anderson e Ednei foram os autores dos disparos que mataram o milionário. A acusada Janaína concorreu para a prática do crime, porque prestou auxílio intelectual, sendo intermediária do contato entre Anderson, que é seu companheiro, e a mandante do crime.
Ronaldo prestou auxílio material para a execução do crime, fornecendo a motocicleta utilizada pelos autores do disparo. Já Marco Antônio participou do planejamento da execução do homicídio.
Os promotores também concluíram que o assassinato foi executado por motivo torpe, já que Adriana pretendia se beneficiar com o testamento firmado pelo marido, e ainda que o crime foi praticado mediante recursos que impossibilitou a defesa da vítima, que tinha as duas pernas amputadas e foi surpreendida pelo ataque.
Caso a denúncia seja aceita, os acusados serão julgados no Tribunal do Júri.
