O presidente atual do EUA alega que a guerra contra o Iraque será breve, e, ainda mais, que será cirúrgica. Os militares americanos negam. As tropas e mísseis ianques renegam a brevidade bélica e a precisão tecnológica de suas armas.
Cada vez é maior o número de vítimas civis que sofre inexplicavelmente pela miséria do país, pela ditadura de Sadam (ou melhor seria Satan!!) e, ainda mais pela intervenção dos EUA em território árabe.
É óbvio que ao lado da conquista surge também um prejuízo política, internacional, a ONU critica, a opinião pública mundial assiste a cenas de um bebê iraquiano ferido com estilhaços na cabeça.
O multifacelamento do mundo árabe com suas etnias diversas ainda piorará o caos e o conflito vai mesmo durar bem mais que o necessário. Isto, se por um segundo, entendermos como certo trocar sangue pelo petróleo, vidas trocadas pelo poder.
A guerra promovida contra Iraque um país que historicamente sempre resistiu bravamente as invasões estrangeiras, é capaz de ressuscitar antigos antagonismo e mergulhar todos nua terceira guerra mundial.
Não se tem mais o romantismo da primeira guerra mundial e nem o louvor à guerra de Alain Seeger que exprimia: “I have a rendez-vous with death”( Eu tenho uma entrevista com a morte). O romance começou a morrer com as guerras da Coréia, do Vietnã.
No curriculum de Bush na sua plausível busca freudiana de revanche , ele terá como precioso epíteto: “quando vencer significa perder…” pois tal cruzada atenta contra todos os princípios que protegem os direitos humanos e a dignidade humana e ainda o da não-intervenção e soberania dos povos.
Bush transformou os tratados em pedaços de papel inúteis e desacreditados instaurando uma insegurança nas relações internacionais.
Quando será que o republicano texano aprenderá a lição ?
A quem os EUA trairá primeiro os curdos ou aos turcos?
Nessa rima infernal saberemos que traiu a humanidade inteira, ainda que na guerra de informações sobre o conflito, tenhamos uma idéia asséptica do que é morrer inutilmente…