O presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Edmundo Santos Silva, ajuizou hoje (15/10) Habeas Corpus (HC 81434), com pedido de liminar, requerendo a expedição de salvo condutos para que não seja levado pela polícia federal a depor “coercitivamente” na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, no Senado Federal, e que seu advogado possa acompanha-lo em seu depoimento.
O presidente do Flamengo alega que não pode comparecer novamente à CPI, em Brasília, “impossibilitado por compromissos anteriormente assumidos” e que a imprensa veiculou, no dia 10 de outubro, data marcada para novo depoimento, que, por determinação da CPI, seria procurado pela polícia federal na sede do clube, em suas empresas e em casa, para obriga-lo a depor.
Santos Silva argumenta, na ação, que “ordem da CPI à Polícia Federal para que busque o paciente em seu trabalho ou lar para obriga-lo a depor significa violência e coação incabíveis” e que sua ausência foi previamente justificada em ofício enviado ao presidente da CPI, acompanhado de motivações de ordem médica.