O deputado estadual Ubiratan Guimarães foi absolvido hoje (15/2) pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Por 20 votos a dois foi acolhido o pedido da defesa de nulidade do julgamento do júri que em 1992 condenou o réu a 632 anos de reclusão pelas mortes de 102 detentos da Casa de Detenção no Carandiru.
O relator do processo, desembargador Mohamed Amaro, e o revisor, desembargador Vallim Bellocchi proferiram seus votos contra as preliminares apresentadas pela defesa. Os demais magistrados acompanharam o voto do desembargador Walter Guilherme, que acolheu pedido de nulidade do júri e absolveu o réu.
O Órgão Especial é composto pelos 25 desembargadores mais antigos do TJ. O desembargador Alvaro Lazzarini não votou pois se declarou impedido por ter laços de amizade com o réu e o desembargador Denser de Sá não estava presente. O presidente do TJ, desembargador Celso Limongi, só votaria em caso de empate.