Em dezembro do ano passado, os jornalistas William Bonner e Renata Vasconcellos, apresentadores do Jornal Nacional, foram intimados pela polícia para depor no polêmico caso do senador Flávio Bolsonaro.
A história se deu por conta das investigações das supostas “rachadinhas” no gabinete da Alerj (Assembleia Legislativa do RJ) de Flávio. O famoso “Caso Queiroz” não pode ter seus detalhes revelados pela emissora carioca por uma decisão judicial.
Ação arquivada
De acordo com informações do site Notícias da TV, a Justiça do Rio de Janeiro decidiu conceder um habeas corpus de Inquérito. Com isso, a ação foi arquivada e Bonner e Renata se livram da questão.
O documento ainda deu uma espécie de “bronca” em Flávio Vasconcellos. “Conforme o dito popular, ‘pau que nasce torto, morre torto’. Logo no início, nada justificava a instauração do procedimento na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Informática, criada para apurar ‘infrações penais praticadas com o uso ou emprego de meios e recursos tecnológicos de informação e/ou mediante o uso da rede mundial de computadores’”, disse a juíza Maria Tereza Donatti.
Ela ainda afirma que, ainda que a desobediência tivesse ocorrido, o veículo teria sido a televisão. Sendo assim, “a Delegacia Especializada não tinha atribuição para agir”, conforme diz o documento.
“Também é de se estranhar a própria autoridade policial tenha figurado como ‘testemunha do fato’, como constou do registro da ocorrência. O trancamento do Inquérito policial instaurado em face dos pacientes [Bonner e Renata] é medida que se impõe para restaurar a normalidade e resguardar o livre exercício da imprensa”, afirmou. A Globo ainda não se pronunciou.
Com informações da Folha