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Ministro diz que milhões ainda têm uma visão errada sobre direitos humanos

O ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência, disse que a celebração no Rio que reúne milhares de pessoas deve “fazer a mensagem chegar até aos milhões de brasileiros que ainda têm uma missão equivocada, manipulada de que Direitos Humanos é defesa de bandidos”.

Os 58 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos estão sendo comemorados hoje (10) no Rio com uma extensa programação no Aterro do Flamengo e Enseada de Botafogo, na zona sul carioca. Estão sendo realizadas atividades artísticas simultâneas – dança, teatro, grafite – em três palcos. Uma feira também divulga os projetos e ações sociais de organizações não-governamentais, organismos internacionais e governos, voltados à proteção dos direitos humanos.

Vannuchi esclareceu que “Direitos Humanos é a defesa de uma sociedade onde não existirão mais bandidos. Onde o policial é o primeiro defensor dos Direitos Humanos. Aquele que está na rua para não permitir que haja assalto, roubo, violência, assassinatos; mas também para impedir que exista preconceito racial, ofensa contra os afro-descendentes e minorias sexuais”.

O ministro Paulo Vannuchi disse que esse sonho de um Brasil diferente começou a ser concretizado, quando a sociedade civil passou a se articular e exigir que os governos tivessem políticas públicas dos Direitos Humanos. “No governo anterior já houve passos importantes. No atual, o presidente Lula passou a Secretaria Especial de Direitos Humanos a condição de ministério”.

O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vanucchi, resumiu o seu pensamento sobre Direitos Humanos: “É a defesa da vida. Iguais na diferença. Que bom que temos cores diferentes, opiniões diferentes e opções diferentes, porque são nessas diferenças que construiremos uma vida de liberdade” – encerrou.

A iniciativa das comemorações é da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, com patrocínio da Petrobras e dezenas de entidades engajadas na defesa dos Direitos Humanos, como os movimentos que defendem a igualdade racial, os direitos humanos e os direitos da mulher, entre outros.