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Estuprador da Ilha do Governador condenado pela terceira vez

O juiz da 2ª Vara Criminal da Ilha do Governador, Antônio José Ferreira Carvalho, condenou Rodrigo Pereira Rubio, o Pulga Loura, a 15 anos de prisão pelos crimes de estupro e atentado violento ao pudor praticados contra V.P.S., na madrugada do dia 22 de dezembro de 1999, na Estrada de Tubiacanga, atrás do Aeroporto Antônio Carlos Jobim. Por se tratar de crimes hediondos, o réu cumprirá a pena em regime integralmente fechado.

Não é a primeira vez que Rodrigo Rubio, de 21 anos, é condenado pela Justiça do Rio. Em janeiro desse ano, Pulga Loura sofreu duas condenações pelos crimes de estupro e roubo nas 1ª e 2ª Varas Criminais da Ilha do Governador. O estuprador responde ainda por outros crimes e com essa terceira condenação terá que cumprir mais de 38 anos de prisão em regime fechado.

Na sentença, o juiz declarou que a “materialidade em relação ao crime de estupro encontra-se provada através do auto de exame de corpo delito”. Segundo ele, os depoimentos comprovam a veracidade das palavras da vítima e que o acusado é “maníaco sexual”. O juiz afirmou também que “a grave ameaça do emprego de arma resultou inteiramente provada pelos depoimentos coligidos na instrução criminal, a partir do momento da abordagem das vítimas pelo acusado”.

O juiz garantiu que não há dúvida de que “tal qual os outros crimes pelos quais foi condenado em Primeira Instância, o acusado é o autor dos delitos que, neste processo, lhe são imputados”. O juiz observou ainda que, apesar de jovem, Rodrigo Rubio tem personalidade inteiramente distorcida e que agiu com dolo intenso.

Rodrigo Pereira Rubio abordou V.P.S. e sua amiga A.A.A.S., na Avenida Paranapuã, na Ilha do Governador, apontando para ambas uma arma de fogo. O estuprador obrigou V.P.S. a entrar no seu carro enquanto liberava A.A.A.S. Após algumas voltas pelo bairro, Pulga Loura dirigiu-se à Estrada de Tubiacanga, e ali, em local ermo, sob ameaça de arma de fogo, manteve relações sexuais com a vítima.