A família da advogada Valéria Alves Marmit, morta no acidente na estação Pinheiros do metrô de São Paulo, e os representantes do Consórcio Linha Amarela, responsável pelas obras, fecharam o primeiro acordo de indenização.
Em uma reunião que durou três horas, na sede a Secretaria de Justiça do Estado de São Paulo, os defensores públicos conseguiram aumentar a proposta inicial apresentada pela seguradora do consórcio.
Os familiares da advogada não quiseram anunciar o valor do acordo, mas confirmaram que vão receber uma indenização por danos morais e mais uma pensão vitalícia. A família Marmit foi a única a usar os serviços dos defensores públicos, as demais contrataram individualmente advogados para representá-las.
O Corpo de Bombeiros continua as buscas pelo corpo do contínuo Cícero Augustino da Silva, de 60 anos, que poderá ser a sétima vitima fatal do acidente.
Hoje (25), o diretor da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa da Polícia Civil de São Paulo, Domingos Paulo Neto, confirmou que Cícero estava na região no momento do desabamento.
Os policiais fizeram uma investigação cruzando os dados das ligações telefônicas do contínuo na região. Até ontem a polícia não confirmava a possibilidade de ele ser a sétima vitima.
Os bombeiros intensificaram as buscas nesta quinta-feira e esperam encontrar o corpo até o final de semana.