O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou hoje (3) que o trabalho integrado com o governo federal na área de segurança pública não foi motivado pelos ataques ocorridos nos últimos dias, especialmente em ônibus e instalações policiais. Mas reconheceu que os atentados serviram para dar um caráter de urgência a esse trabalho.
O governador garantiu que a resposta não será provisória. “O que eu posso garantir à população é que vamos trabalhar de maneira consistente, perene e permanente. Sem pirotecnia ou arranjos provisórios”, ressaltou. “Podemos otimizar nossos recursos, as nossas tropas, as nossas forças na mesma corrente. Com o poder público unido, não há bandido que vença essa luta”.
No final de dezembro, antes dos ataques dos últimos dias, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o então governador eleito haviam decidido reativar o gabinete de gestão integrada de segurança no estado. O grupo reunirá representantes de órgãos de segurança federais, estaduais e municipais.
Cabral pediu a ajuda da Força Nacional de Segurança no primeiro dia de mandato. A força é composta por 7,7 mil policiais e bombeiros de vários estados e está subordinada à Secretaria Nacional de Segurança Pública. A tropa, considerada de elite, está pronta para atuar em situações de emergência, em qualquer lugar do país.