A Justiça paulista realizou ontem (9/4) os primeiros acordos homologados judicialmente com vitimas do acidente do metrô no setor de conciliação do fórum João Mendes sem que tenha havido processo. Os acordos envolveram as famílias do cobrador Wescley Adriano da Silva e do motorista Reinando Aperecido Gomes, da Van que caiu na cratera do metrô e que morreram soterrados, em janeiro passado, o Consórcio Via Amarela e Unibanco AIG Seguros S/A.
O valor a ser recebido pelas famílias está em sigilo para evitar que um resultado influencie nos demais, já que as empresas que compõem o consórcio da Linha Amarela que constrói a linha 4 do metrô e Seguradora estudam cada caso individualmente.
A juíza Maria Lúcia Pizzotti, que conduziu as audiências , ressalta que a vantagem da conciliação é a certeza da solução e cumprimento rápido do acordo, o que numa sentença condenatória do juiz isso não acontece. As famílias deverão receber os valores em um prazo máximo de 30 dias.